AnneClaire Stapleton,
Jaxon Buell |
Jaxon Buell nasceu sem uma grande
parte de seu crânio e cérebro. Os médicos disseram aos pais que seu filho não
viveria mais do que poucas semanas. Mas, contra todas as probabilidades, a
família comemorou em agosto seu primeiro aniversário.
Depois de muitos meses de testes e
diagnósticos errados, os médicos finalmente diagnosticaram Jaxon com uma
malformação cerebral grave para o qual não há cura conhecida, chamada
microhidranencefalia.
A curta vida de Jaxon não foi sem
luta. Em um post publicado em setembro no Facebook, o pai do bebê, Brandon
Buell, explicou a decisão do casal para continuar com a gravidez mesmo depois
de saberem por meio de um ultrassom, na 17ª semana de gestação, que o filho
deles tinha algo errado.
Na publicação, ele conta que
receberam duas opções: arcar com as consequências de um problema não definido
na época ou fazer um aborto. Nenhum médico pode lhes dizer exatamente o que
estava errado ou o que esperar. Então, a preocupação do casal foi garantir que
Jaxon não estivesse sofrendo ou com dor – ou se a gestação teria mais riscos
para Brittany, mãe do bebê.
Quando eles receberam
o “não” para ambas as respostas, o casal imediatamente descartou a
possibilidade de fazer um aborto.
Se tivesse havido
qualquer sofrimento no útero ou algum perigo envolvido (com exceção de Jaxon
possivelmente não ser capaz de viver fora do útero por conta de problemas de má
formação), eles teriam tomado uma decisão diferente.
Apesar da
microhidranencefalia e da pouca expectativa de vida que os médicos deram ao
bebê, Jaxon acaba de completar 1 ano de idade.
Dificuldades
da microhidranencefalia
Jaxon não pode comer
por conta própria e sua alimentação se baseia em um tubo de nutrição. Contudo,
segundo seu pai, esta é uma das únicas diferenças entre ele e as demais
crianças. De muitas maneiras, é um bebê normal: chora, vai ao banheiro, quer
que sua fralda suja seja trocada e, cá entre nós, tem um rostinho lindo.
A longo prazo
Os pais sabem que Jaxon vai precisar
de um milagre para viver por mais anos, mas não perdem as esperanças. Ele tem o
brilho nos olhos que todas as crianças têm, é alerta e reconhece muitas coisas.
Esperamos que os médicos consigam respostas e desenvolvam um tratamento. [cnn
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