25 de fevereiro de 2016
Desde
a infância Mui Thomas sofre ao se relacionar com outras pessoas.
Portadora de ictiose arlequim, uma rara doença genética de pele, ela
nasceu com o destino cravado por conta da condição. Hoje, luta para ser
aceita na sociedade.
Mui
foi abandonada por seus pais biológicos logo ao nascer. Desde
recém-nascida, apresentava uma tonalidade de pele totalmente rosada, o
que fez com que muitas pessoas ao longo da vida a considerassem uma
aberração.
E
toda essa carga não foi facilmente administrada pela menina, hoje com
22 anos. Ela afirma que o bullying e o desprezo das pessoas era tão
enorme que ela cogitou se matar. Não o fez por amor à vida e pela força
de Rog e Tina, que a adotaram quando ela tinha apenas um ano.
A
família se mudou para a Austrália e lá ouviu os piores diagnósticos
possíveis. Que Mui iria morrer em breve, que eles deveria largar mão de
tentar cuidar da menina. Foram na onda oposta e, duas décadas depois,
são pais orgulhosos.
Apesar
de todas as dificuldades, Mui tenta fazer de tudo para levar uma vida
normal. Recentemente, chamou atenção do mundo todo ao praticar rúgbi,
por exemplo. E, ano após ano, dá as costas aos diagnósticos que diziam
que ela não viveria — como fez com os xingamentos de quem nunca aceitou e
que, agora, ela mesma quer distância.
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